A Procter & Gamble e a PepsiCo recuaram após revisarem para baixo suas projeções, enquanto Hasbro e ServiceNow avançaram após a divulgação de resultados trimestrais positivos. Os pedidos de bens duráveis em março superaram as expectativas, sinalizando força na demanda.
A Alphabet também surpreendeu positivamente ao superar as estimativas de receita, com suas ações subindo no pós-mercado. Na Ásia, os mercados estão em alta, impulsionados pela expectativa de uma postura mais branda dos Estados Unidos em relação à China. As ações de tecnologia lideram os ganhos, e o índice Nikkei recupera parte das perdas recentes.
Os principais índices de Wall Street encerraram o dia em alta: o Dow Jones subiu 1,23%, o S&P 500 avançou 2,03% e o Nasdaq disparou 2,74%.
Ações de tecnologia lideram: Wall Street estende sequência de ganhos para três dias
Os mercados acionários dos EUA encerraram a quinta-feira com fortes ganhos, marcando três dias consecutivos de alta. O principal motor foi o setor de tecnologia, à medida que os investidores avaliavam balanços corporativos mistos e esperavam uma possível flexibilização nas tensões comerciais entre os EUA e a China.
"Sete Magníficos" definem o tom mais uma vez
Os três principais índices norte-americanos mostraram força significativa, com destaque para o Nasdaq, impulsionado pelos ganhos dos chamados "Sete Magníficos" — gigantes da tecnologia que lideram a inovação em inteligência artificial. A ServiceNow (NOW.N) deu um impulso adicional após divulgar um balanço trimestral acima das expectativas dos analistas.
Esperança de avanço: Pequim e Washington buscam compromisso
O otimismo dos investidores aumentou após o secretário do Tesouro, Scott Bessent, sinalizar uma possível flexibilização das políticas tarifárias em relação à China. Em resposta, Pequim pediu a remoção das tarifas dos EUA sobre produtos chineses, elevando as esperanças de uma desaceleração no prolongado conflito comercial que vem pressionando os mercados.
Paul Nolte: chips voltam aos holofotes
Paul Nolte, consultor sênior de investimentos e estrategista da Murphy & Sylvest, observou que o crescimento no setor de tecnologia, especialmente entre fabricantes de chips, está sendo impulsionado por seu papel central nas disputas comerciais entre EUA e China. Segundo ele, qualquer sinal de alívio nas tensões comerciais atua como catalisador para o crescimento do setor.
Impacto da guerra comercial: incerteza se intensifica
À medida que a temporada de balanços avança, fica cada vez mais evidente que a incerteza contínua sobre tarifas está pesando fortemente sobre a atividade empresarial e o sentimento do consumidor.
Grandes empresas ajustam expectativas
Apesar do otimismo no mercado, algumas grandes corporações americanas estão revisando suas projeções. Procter & Gamble (PG.N), PepsiCo (PEP.O), Chipotle Mexican Grill (CMG.N) e American Airlines (AAL.O) alteraram ou retiraram suas orientações, citando o aumento da incerteza entre os consumidores.
PepsiCo e P&G sob pressão
As ações das gigantes do setor de consumo reagiram negativamente. Procter & Gamble caiu 3,7%, enquanto a PepsiCo recuou 4,9%, refletindo as crescentes preocupações com a desaceleração nos gastos do consumidor.
ServiceNow bate recordes com boom da IA
Enquanto isso, a ServiceNow (NOW.N) apresentou resultados impressionantes, superando as expectativas dos analistas graças à forte demanda impulsionada por inteligência artificial. Suas ações dispararam 15,5%, tornando-se uma das maiores altas do dia.
Hasbro surpreende o mercado
A Hasbro (HAS.O) também impressionou os investidores: as fortes vendas no segmento de jogos ajudaram a superar as expectativas de Wall Street, fazendo as ações subirem 14,6%.
Mais de 70% das empresas superam expectativas
De acordo com a LSEG, 74% das 157 empresas do S&P 500 que já divulgaram seus resultados superaram as previsões de lucro. O crescimento anual esperado dos lucros para todo o índice agora está estimado em 8,9%, acima dos 8,0% projetados no início do mês.
Economia mostra resiliência
Novos pedidos de bens duráveis superaram as expectativas, e os dados de pedidos de auxílio-desemprego permaneceram estáveis, retratando uma economia que continua sólida apesar dos desafios globais.
Índices disparam
Impulsionados pelas boas notícias, os principais índices acionários dos EUA registraram ganhos expressivos: o Dow Jones subiu 486,83 pontos (+1,23%), fechando em 40.093,40; o S&P 500 avançou 108,91 pontos (+2,03%) para 5.484,77; e o Nasdaq Composite saltou 457,99 pontos (+2,74%) para 17.166,04.
Alphabet lidera: explosão após divulgação de resultados
A gigante de tecnologia Alphabet (GOOGL.O), proprietária do Google, superou as previsões de lucro dos analistas e reafirmou seus planos ambiciosos de investimento em inteligência artificial. A notícia fez as ações saltarem quase 5% no after-hours, impulsionando não apenas os pares do setor de tecnologia, mas também os futuros do S&P 500, que subiram 0,5%.
Tecnologia lidera os ganhos em Wall Street
Dos 11 principais índices setoriais do S&P 500, quase todos fecharam em alta, com exceção do setor de bens de consumo básicos (.SPLRCS). O setor de tecnologia (.SPLRCT) teve o maior ganho, saltando 3,5%, destacando o apetite crescente dos investidores por empresas de alta tecnologia.
Mercado em modo de alta: ganhos dominam
Na Bolsa de Valores de Nova York, o número de ações em alta superou o de quedas em quase seis para um, com uma proporção de 5,84 para 1. Cinquenta ações atingiram novas máximas de 52 semanas, enquanto 30 registraram novas mínimas — um sinal de forte sentimento positivo.
Os compradores também dominaram o Nasdaq, onde 3.401 ações subiram e 1.005 caíram, resultando em uma proporção de 3,38 para 1 a favor dos ganhos. No entanto, o número de novas máximas e mínimas foi mais misto: 40 novos picos contra 51 novas quedas.
Volume de negociações abaixo da média
Apesar dos movimentos de preços ativos, o volume total de negociações ficou abaixo da média. Cerca de 14,95 bilhões de ações foram negociadas nas bolsas dos EUA na quinta-feira, abaixo da média móvel de 20 dias, que é de 19,15 bilhões.
Ásia surfa na onda de otimismo
Com o tom mais ameno nas relações entre Estados Unidos e China, os mercados acionários asiáticos também registraram ganhos sólidos nesta sexta-feira, caminhando para a segunda semana consecutiva de retornos positivos. Enquanto isso, o dólar registrou seu primeiro ganho semanal em mais de um mês, refletindo uma leve recuperação na confiança dos investidores globais, mesmo sem acordos concretos entre as duas maiores economias do mundo.
Dólar busca apoio após semanas turbulentas
Após semanas de instabilidade provocadas por notícias comerciais, a moeda americana finalmente dá sinais de estabilização. Nesta sexta-feira, o dólar se manteve firme em torno de US$ 1,1350 por euro e 143 ienes, enquanto a pressão vendedora sobre a moeda diminuiu nos mercados asiáticos.
Guerra comercial muda de tom
Depois de um longo período de tarifas retaliatórias que praticamente paralisaram o comércio entre os EUA e a China, Washington mudou seu discurso nesta semana, sinalizando uma abordagem mais flexível. No entanto, Pequim tratou de conter o entusiasmo, ressaltando que não houve negociações oficiais apesar das declarações do presidente Donald Trump. A China também alertou outros países a não firmarem acordos que prejudiquem seus interesses.
Mercado japonês recupera perdas
Em meio à redução das ameaças tarifárias dos EUA, o índice Nikkei (.N225) subiu 1,4% nesta sexta-feira, recuperando totalmente as perdas anteriores. Isso marca uma reversão do forte recuo iniciado após Trump anunciar, no início de abril, as tarifas de importação mais agressivas em um século. A maioria dessas tarifas foi suspensa desde então — com exceção das impostas à China e de uma tarifa básica de 10%.
Gigantes da tecnologia lideram os ganhos no Japão
As ações do setor de tecnologia japonês lideraram a recuperação: a fabricante de motores elétricos Nidec (6954.T) disparou 11% após prever lucro anual recorde. A montadora Nissan (7201.T) também subiu 2%, com os investidores demonstrando otimismo cauteloso, mesmo diante da previsão de prejuízo líquido recorde da empresa.
Otimismo toma conta dos mercados asiáticos
As bolsas asiáticas encerraram a semana em alta. O índice Hang Seng de Hong Kong (.HSI) avançou 0,9%, enquanto os principais índices chineses — Shanghai Composite (.SSEC) e CSI300 (.CSI300) — também registraram ganhos modestos, sustentando a tendência geral de melhora no sentimento entre os investidores da região.
Dólar se fortalece, mas cautela persiste
O índice do dólar dos EUA encerrou a semana com alta de 0,4%, fechando em 99,619. Apesar da valorização local da moeda americana, os investidores permanecem cautelosos, considerando que esse período de estabilidade relativa pode não durar muito.
Pausa nos feriados da Austrália e da Nova Zelândia
Os mercados acionários da Austrália e da Nova Zelândia permaneceram fechados na sexta-feira devido a feriados nacionais, resultando em uma redução na atividade nos pregões asiáticos. No entanto, apesar da diminuição no volume de negociações, analistas observaram vários sinais indicando que a volatilidade pode retornar em breve.
O ouro reflete a ansiedade dos investidores
Os preços do ouro continuam elevados, girando em torno de US$ 3.349 por onça. Analistas da Philip Securities, em Cingapura, destacaram que a relação ouro/S&P 500, um indicador tradicional da ansiedade dos investidores, atingiu seu nível mais alto desde o colapso de 2020, causado pela pandemia. Esse aumento sugere uma crescente inquietação entre os participantes do mercado.
Os títulos do Tesouro continuam sob pressão
O mercado de títulos do Tesouro dos EUA segue pressionado. A venda generalizada de títulos públicos se intensificou devido à retórica tarifária de Donald Trump, o que abalou a confiança dos investidores nos ativos dos EUA. O rendimento do Tesouro de 10 anos fechou em 4,3168% na sexta-feira, refletindo um clima de cautela generalizada e aversão ao risco.